
Categoria: Artigos
Data: 08/04/2025
“Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?” (Romanos 11.35)
Tal como o apóstolo Paulo, estamos encantados com a profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus. O que é, portanto, essa autossuficiência do único Deus que merece ser adorado? Autossuficiência é não precisar de nada. Em Atos 17.25 as Escrituras Sagradas nos ensinam que Deus “não é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.” Deus não precisa de nada. Nós precisamos dele. Qualquer linha de pensamento que indique que Deus precisa de alguma coisa afronta sua autossuficiência.
Autossuficiência é não estar condicionado a nada. O fato de existirem ateus não descredencia Deus. Ele continua sendo quem é. O fato de existirem diversas matrizes religiosas não desconfigura Deus. Ele continua sendo o soberano e aquilo que dele podemos conhecer nos foi deixado de presente nas páginas da Bíblia.
Autossuficiência é ser eterno. Deus não teve início e nem terá fim. A eternidade é supratemporal. O tempo é um fator limitador, Deus é ilimitado. O calendário conta os nossos dias, Deus é incontável. Preciosa é a lição de Isaías 40.28: “Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não se pode esquadrinhar o seu entendimento.”